
Para debater um assunto muito importante para a sociedade, os direitos humanos, o vereador de Belém Amaury da APPD (PT) convocou uma sessão especial nesta quinta feira, 27, na Câmara Municipal de Belém. Instituições como Conselho da Criança e do Adolescente, Fundação Pestalozzi, Associação Paraense de Pessoas com Deficiência e Federação de Aposentados e Pensionistas do Pará estiveram presentes na solenidade que entregou 25 títulos de honra ao mérito àqueles que contribuem para a inclusão social.
Abrindo os discursos, o proponente da sessão citou que o momento marca homenagens a pessoas e instituições que têm relação estreita com os direitos humanos e que merecem ser reconhecidos para terem ainda mais força e contribuam com a sociedade. Amaury disse ainda que tem como uma das bandeiras de luta o fortalecimento, busca e ampliação desses direitos e destacou as crianças e os adolescentes. “Sou grande defensor dessa causa. Não podemos diminuir ninguém. A Constituição tem avançado para solidificar as políticas públicas para que possamos exercer e cobrar os nossos direitos no cotidiano”, disse o vereador.
Representando uma das instituições homenageadas, o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdac), Heraldo Coelho, citou que falar de direitos humanos é falar sobre futuro e destacou a importância da Conferência de Direitos Humanos que vai acontecer em novembro em Belém. “As crianças e adolescentes são o futuro da nossa sociedade. Precisamos de investimentos para a garantia de que isso vai acontecer com qualidade. Mais creches, escolas, saúde e oportunidades”, disse Heraldo.
O presidente da Federação de Aposentados e Pensionistas do Estado do Pará, Emídio Rebelo Filho, citou a Constituição de 88 e a declaração universal dos direitos humanos como um reconhecimento de igualdade aos seres humanos perante a lei, mas enfatizou que infelizmente a discriminação ainda existe. Jordecy Santa Brígida, representante do Conselho Estadual das Pessoas com Deficiência criticou a falta de políticas públicas e considerou a realidade atual como uma violência silenciosa. ” Sofremos com a falta de acessibilidade nas ruas e no transporte público. Precisamos romper essas barreiras e lutar pelos nossos direitos. Contamos com nossos governantes pra isso”, concluiu.